Desigualdade social e econômica

A 21 de fevereiro de 1848, os pensadores alemães Karl Marx e Friedrich Engels publicaram o Manifesto do Partido Comunista (Manifest der Kommunistischen Partei, em alemão). Esta obra revolucionaria para sempre o modo como o proletariado perceberia sua relação com os donos dos meios de produção. Lançado em meio às agitações da chamada “Primavera dos Povos”, o “Manifesto” (como é conhecido por seus adeptos) foi decisivo na aproximação da burguesia com os setores mais conservadores da sociedade, com vistas a manter a desigualdade social e econômica entre ela e o proletariado durante as revoluções liberais do século XIX e para sempre depois disso, conforme os alunos da 2ª série do Ensino Médio têm estudado nas aulas de História do Prof. André Bacci.


Abaixo seguem trechos do Manifesto Comunista que nos dão bom exemplo das razões pelas quais esta obra conseguiu atrair tão fortemente parcela significativa do operariado europeu, que levaria a cabo agitações urbanas que conduziram a melhoras significativas na qualidade de vida dos trabalhadores, como a redução da jornada de trabalho de doze para dez horas, por exemplo.

“A burguesia rasgou o véu de emoção e de sentimentalidade das relações familiares e reduziu-as a mera relação monetária.” (Karl Marx e Friedrich Engels)

“Os comunistas recusam-se a dissimular suas concepções e seus propósitos. Proclamam abertamente que seus objetivos só podem ser atingidos pela derrubada violenta de toda ordem social passada. Que as classes dominantes tremam à ideia de uma revolução comunista. Os proletários nada têm a perder, exceto seus grilhões. Têm um mundo a ganhar. Proletários de todos os países, uni-vos! "(Karl Marx)

Capa do Manifesto do Partido Comunista, 1ª edição alemã de 1848.

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